Esses meninos do vídeo são os "Seresteiros de Capivari".
O jovem do violino é o consagrado Vitor Priante, que, como noticiei há pouco, faleceu ontem, 20 de julho, aos 92 anos de idade.
O do violão é Denizart Fonseca, de Rafard, levado pela Covid em 2020 aos 94 anos de idade.
Os dois bebês, o do pandeiro e o do trombone, não conheço ou não estou reconhecendo.
Ao piano está Miguel Ângelo Annicchino, o saudoso "Miguelito", falecido em 2017, aos 75, que registrou em sua carreira dois momentos importantes. O primeiro foi quando se apresentou no teatro municipal do Rio de Janeiro (se eu não estiver enganado; pode ser que tenha sido no de São Paulo, mas à lembrança me vem o do Rio).
Alguns anos depois fomos ao casamento da irmã de uma amiga de república de Luciana, quando ambas estudavam na Unesp de Rio Claro. As irmãs eram de São Bernardo do Campo, cidade onde se realizou a cerimônia. Ao chegarmos ao salão de festas, outra surpresa. Miguelito, ele mesmo, era o músico e cantor da festa!
Surpresa maior: a festa estava repleta de capivarianos e rafardenses, parentes do noivo, cuja família tinha suas origens em Rafard. Eita mundo pequeno!
Enfim, tudo isso só para deixar registrado que ontem, 20 de julho, fez 32 anos que Luciana aguenta este tormento em sua vida. Não é fácil ser casada com este que vos tecla, e por tanto tempo!
Fiz questão que a canção principal da cerimônia religiosa do nosso casamento fosse "A Noite do Meu Bem", de Dolores Duran (eu jurava, até hoje, até agora há pouco, que era de Milton Nascimento), que Miguelito executou de forma magistral. Havíamos contratado nossa amiga Ana Maria Giacomini Ferraz para essa tarefa, mas desconfio que ela "tramou" para nos presentear com a exibição do renomado pianista.
Hoje, eu quero a rosa mais linda que houver e a primeira estrela que vier para enfeitar a noite do meu bem.
Hoje, eu quero a paz de criança dormindo e o abandono de flores se abrindo para enfeitar a noite do meu bem.
Quero a alegria de um barco voltando, quero a ternura de mãos se encontrando para enfeitar a noite do meu bem.
Ah! eu quero o amor, o amor mais profundo. Eu quero toda beleza do mundo para enfeitar a noite do meu bem.
Ah! como esse bem demorou a chegar, eu já nem sei se terei no olhar toda pureza que eu quero lhe dar.
Amo você, Luluzinha. Beijos beijos beijos!
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