19/03/2021

O Brasão da República Petista

"Minha bandeira jamais será vermelha", berra a estultice verde-amarela.

Mal sabem os que repetem esse mantra como papagaios que o vermelho está no nascedouro do próprio país, como já escrevi em crônica (depois de ler esta, volte e leia esta aqui:

https://www.facebook.com/cronicaseagudasfb/posts/178561059483038)

Dia desses, comentei numa postagem a esse respeito e destaquei que o autor do texto ao qual ela se referia havia conseguido o feito de cancelar o azul das cores da bandeira nacional. Nem vermelha, nem azul, "somente verde e amarela" dizia o autor referido acerca da "minha bandeira"! E, de quebra, desprezou até o branco...

Confesso, no entanto, que nunca havia prestado atenção nos detalhes do brasão, que, como a bandeira e o hino, é outro símbolo nacional, este das armas nacionais.

Criado pelo engenheiro e desenhista Artur Zauer no século retrasado, foi instituído como símbolo nacional por decreto de 19 de novembro (ops! meu aniversário!) de 1889.

Zauer era um visionário.

Observe que todo o desenho está estruturado sobre uma grande estrela de cinco pontas e contorno vermelho e está salpicado de estrelinhas por todo canto. Tem estrelas até nas pontas do ramo de tabaco, à direita (à esquerda, o ramo é de café, com ostensivos grãos vermelhos nas pontas...).

Quer algo mais petista do que isso?

Mas o danado do companheiro lulodilmopetista do século XIX foi mais longe.

No centro da espada em riste, acintosamente meteu uma bandeirinha do PT! Mas que filhodamãe esse companheiro!

Só deu uma disfarçadinha e pintou de amarelo a estrelinha, mas a bandeira vermelha com estrela no centro é inegavelmente o símbolo do partido que, pouco mais de cem anos depois, viria a governar o Brasil. E que, ao que tudo indica, vai voltar ao poder em 2022.

Será que os "nhorantes" da História do Brasil ainda terão a cara de pau de nos atacar repetindo o surrado bordão que, por ódio e preconceito, renega a cor vermelha?

(Luís Antônio Albiero, em Capivari, SP, aos 19 de março de 2021)