O mais interessante é que, diferentemente do que acontecia com todas as minhas crônicas antes da eleição presidencial, desta feita a maioria esmagadora dos comentários é elogiosa, positiva. Claro que não faltam as críticas de bolsonarentos e extremodireitistas enrustidos.
Uma deles, de nome Solange Savi, da vizinha e aprazível Itu, chamou meu texto de ridículo, disse que havia aparecido para ela "do nada" e me chamou de burro. Ela me disse que com burro não se conversa, serve-se palha e, por fim, ainda teve a petulância de dizer que eu a teria desrespeitado.
Mandei-lhe a seguinte resposta:
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Solange, filha... vou explicar a você como se estivesse explicando a um burro, embora eu saiba que burra você não é. Será apenas uma palhinha, talquei?
Seguinte. Meu texto não apareceu "do nada" para você.
Estamos num ambiente chamado Facebook. No momento em que aderimos, em que entramos nesse meio, aceitamos as regras que a empresa de Mark Zuckerberg criou. Correto?
No âmbito dessas regras e meios por ele disponibilizados há um mecanismo que Zuck chama de "turbinar a publicação".
Funciona assim. Eu paguei R$26,70 para o Facebook fazer propaganda deste meu texto por cinco dias.
Ou seja, assim como aparecem diversos anúncios com a legenda "patrocinado" em seu Facebook, apareceu meu texto
Da mesma maneira eu recebo todo o tempo anúncios de lançamentos imobiliários, de cadeiras, de serviços de informática, de editoras, enfim, de produtos e serviços os mais diversos, e eu clico naquilo que me interessa, também você recebeu o anúncio desta minha crônica.
Por alguma razão aí da sua cachola, você achou interessante, clicou e veio até aqui.
Seja bem-vinda, portanto. É um prazer recebê-la, mas, se você não gostou, não se sente à vontade num ambiente intelectualizado, dizia minha avó: a porta da rua é serventia da casa.
Com absoluto respeito eu apresentei a você meu texto. Com absoluto respeito eu respondi a seu comentário. Respeito é bom e todos gostamos. Então, por gentileza, mantenha-se respeitosa neste ambiente ou sirva-se da porta de saída.
Bom domingo a você.
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Link para a crônica: Coração Verde e Amarelo