Primeiro, o Petê criou o homem, a quem chamou de Adão. De sua costela, fez a mulher, Eva. Depois, criou a ideologia de gênero e foi misturando tudo, Adão e Eva, Adão e Evo, Eva e Ada, Eva e Adão, essa pouca vergonha toda. Começou assim a suruba de letrinhas que no princípio era só LGBT, mas que, com o tempo, ganhou um QI a mais.
Depois, um índio barbudo e de nove dedos, barrigudinho e com fala rouca, incitou seus companheiros que passavam o tempo vagabundeando peladões pela mata verde de Pindorama a resistirem aos navegantes portugueses. Foram dizimados por estes e, para felicidade geral da Nação recém-inaugurada, acabou aquela divisão maléfica introduzida pelo Petê do "nós versus eles".
Mas a petezada não se contentava com a paz social reinante e mandou buscar negros na África, para escravizá-los e criar assim, artificialmente, mais uma divisão: a "senzala" contra a "casa grande".
E assim tem sido até hoje.
O Petê, por exemplo, foi que inventou que apenas homens ricos e proprietários de terras poderiam votar, só para incitar a sociedade a lutar pelo voto universal, incluindo pobres, mulheres, analfabetos, essa rempa toda. E negros, claro - que era para sustentar a falsa ideia de que havia racismo no Brasil. Racismo que hoje em dia ganhou até sobrenome, "estrutural", mas sabemos que isso não existe em nosso país, é mito.
Foi o Petê que instigou João Goulart a falar em reforma agrária, e isso apenas para despertar a ira dos conservadores e dos militares que, patrioticamente, se viram obrigados a combater o comunismo e assim conservar seus privilégios conquistados pela meritocracia e pelo suor da graça divina.
E também foi o Petê que criou a classe trabalhadora para brigar com patrões honestos e justos por aumentos salariais abusivos, cestas básicas, férias remuneradas, décimo terceiro, vale-transporte e outras mamatas do gênero.
Enfim, esse Petê tudo o que faz desde os primórdios é dividir a sociedade, apenas para ter uma falsa bandeira pela qual possa fingir lutar e com essa estratégia ganhar eleição após eleição, enganando os incautos, aos quais compra o voto com bolsa-família e pão com mortadela.
Tem sido assim desde que o cacique Nuvem Vermelha do B, um aborígene apodado Lula, venceu a primeira eleição entre indígenas, bem antes da chegada dos europeus, lá pelo ano mil quatrocentos e nove dedos - o tempo, àquela época, era contado em dígitos que iam sendo decepados do líder máximo da indiada quando se completava um período ânuo -, e estabeleceu essa hegemonia política petista que vige até hoje.