Foi pelo Messenger e enviei esta resposta:
"Não sei a qual 'piada sexista' você se refere, mas faço uma vaga ideia.
O que será mais grave? A minha 'piada sexista' (?!?) ou a obsessão sexista de uma dirigente do país - das mais importantes nestes tempos de pandemia - que consegue ver um pênis numa torre de um prédio público?!?
Como tratar essa loucura da moça? Com textos acadêmicos sobre a paranóia dela?
Não é mais saudável representar a realidade - ditada por ela própria - com humor pertinente e adequado?
Como representar humoristicamente uma obsessão sexista de determinada pessoa?"
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PS.: BolsoNero passou a vida toda atacando os homossexuais. Uma vez, uma única vez, fiz uma postagem "devolvendo" toda agressão dele com uma imagem e frase de um extinto programa de humor da Globo, um bordão (condenável, sim, mas pertinente, considerado o objetivo da minha crítica) vivido pelo ator Paulo Silvino. Fui chamado de "homofóbico", como se a crítica fosse homofóbica e, pior - ainda que pontual e excepcionalmente até, vá lá, pudesse ser - como se eu tivesse o hábito bolsonaresco de fazer constantes postagens homofóbicas.
Naquela ocasião eu tinha consciência das pedradas que eu receberia, como de fato levei.
Desta, porém, confesso que não imaginei que as pedradas se repetissem.
Tão maléfico quanto os comportamentos extremistas de homofóbicos e sexistas é o patrulhamento dos fundamentalistas das boas causas.
Sejamos mais razoáveis, mais tolerantes. Inclusive com os excessos alheios, sejam eles reais ou frutos da nossa mente porventura contaminada pela intolerância.
Guardemos para nós mesmos o que quer que seja que pudéssemos ver como censurável no comportamento alheio, em especial daqueles que sabemos que este ou aquele movimento é um ponto fora da curva do modo ordinário como o outro costuma se comportar.
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