02/12/2016

Caro Cara

Caros amigos, caras amigas, caríssimos e caríssimas caras.

Advertido por um faceamigo que, generosamente, me concedeu a inestimável lição de que é "esdrúxulo" um advogado tratar os amigos na respeitosa tribuna do egrégio Facebook de "cara", venho solenemente rogar a todos a quem um dia assim tratei minhas mais profundas e sinceras escusas por tamanha falta de respeito e esdruxularia.

Tudo começou com uma provocação do meu dileto e ínclito amigo, sobre meu suposto "chefe", que me fez enviar a ele a seguinte resposta (a segunda, porque na primeira resposta só o fiz ver que meu "chefe" talvez não fosse quem ele pensa que seja):

"Meu caro. Primeiro, quem você pensa que é meu chefe, lamento informar, não é meu chefe. Primeiro engano. Segundo engano, quem você pensa que é meu chefe está sendo investigado há quarenta anos, os Procuradores e juiz espetaculosos e midiáticos estão doidos para prendê-lo e não têm uma única razão qualquer para isso. Agora, se você sabe de algo contra quem você acredita que seja meu chefe, não perca tempo, preste esse grande serviço à nação, envie uma simples mensagem aos lavajatistas que têm até página na internet e assessoria de marqueteiro à disposição, relate os fatos que sabe, envie as provas que certamente só você tem. Sabe por quê? Eu vou dizer porque. É que esse seu comportamento parece coisa de gente leviana. E eu sei que você não é um sujeito leviano. Então, cara. Seja patriota! Envie!"

E ele me retornou o seguinte comentário, que me levou a este meu gesto, de pedir desculpas a todos os caras - ops! - a todas as caras pessoas a quem um dia chamei de "cara":

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