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Jorge, você é tóxico. Vocês bolsonaristas são tóxicos.
Vocês perderam o senso de humanidade, a razão, a capacidade de enxergar a realidade.
Você me faz mal, vocês fazem mal ao planeta.
Vou me dar um presente. Vou me afastar de você.
Não era isso que eu queria. Queria mesmo era podermos debater civilizadamente, mas é impossível.
Você, vocês bolsonaristas interceptam qualquer mínima possibilidade de um debate racional.
Seu negacionismo, seu ódio, seu preconceito. Seu desapego à verdade, seus pendores à injustiça, tudo converge para a impossibilidade de um diálogo sadio.
Infelizmente eu tinha razão quando, lá atrás, às vésperas da eleição presidencial, eu dizia que era a hora de decidirmos entre a civilização e a barbárie. Vocês optaram pela barbárie.
Ano que vem, espero, teremos a chance de retomarmos o caminho da civilidade. Terei então o maior prazer em retomar nossa velha, embora discreta, amizade.
Em janeiro de 2023, se tudo correr bem, ou uns dias antes, assim que se confirmar o resultado eleitoral e o fim dessa triste era BolsoNero, seja lá quem for o vitorioso - qualquer um é melhor que esse moleque limítrofe e desalmado -, eu o desbloquearei. É meu compromisso.
Para mim, será um descanso mental, um alívio espiritual.
Espero que para você seja a oportunidade de uma profunda reflexão e, ao fim e ao cabo, seu reencontro com a razão, com a humanidade, com os valores cristãos, com o desejo de um país democrático e, como tal, que efetivamente permita oportunidades para todos.
Abraços.
Do seu amigo Luís Antônio Albiero.
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