Faltavam segundos para as sete da noite quando Cainã viu surgir na tela do computador mais uma ligação a ser feita. Seria a última do dia, pois seu turno chegava ao fim. Estava ansioso por ir embora e odiou a inserção desse novo número de telefone que lhe fez a pessoa sem rosto que lhe supervisiona o trabalho, passa-lhe ordens e lhe dá as broncas por metas não atingidas.
Enquanto tocava e ele, dedos cruzados, torcia para que o destinatário não o atendesse, pôs-se a reparar nos colegas. Todos expunham na fisionomia, nos gestos, na pressa, o cansaço de mais um dia de dissabores insólitos.
Odiou mais quando do outro lado alguém o atendeu.
(Para continuar lendo, clique aqui)
Que tal fazer parte da minha “Rede de Leitores”?
Para isso, basta acessar o link adiante e cadastrar-se. Você receberá por e-mail as novidades do blog: Formulário para se cadastrar.
Obrigado!
Luís Antônio Albiero
Blog Crônicas & Agudas
Facebook Pessoal
Facebook Página Crônicas & Agudas
(Crônicas de natureza política)
Facebook Página Crônicas do Buraco da Onça
(Crônicas de caráter pessoal, intimista)
Facebook Índice de Poemas
Instagram Pessoal
5 comentários:
Recebi do amigo Arnaldo Forti Battagin a seguinte mensagem:
07/11/2024 08:07:22
Parabéns pela sua iniciativa
Capivari, São Paulo
Recebi do amigo Gerson Carneiro, de Campinas, São Paulo, em 08/11/2024, às 10:33:07, o seguinte comentário:
"E na manhã seguinte, caso desista de seguir o caminho da lua do rio, Cainã refará o percurso de volta para mais uma longa jornada de angústias em troca de alguns trocados no quinto dia útil do mês."
Parabéns Luís amei a leitura que fiz.👏🏻👏🏻
Fiquei na dúvida se o Cainã se atirou no rio para alcançar a lua. Rsrs
Ótimo texto.
Deixa o leitor curioso..
Ahahaha! Sabe que eu também? Obrigado pelo comentário! Abraços.
Postar um comentário